LOBO SOLITÁRIO - VOLUME 03Scans by SabreWulf/Onomatopéia/Rapadura
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Texto retirado do Skoob, escrito pelo usuário Sílvio:
Uma viagem impressionante ao Japão dos samurais
Um homem com as roupas quase em farrapos carregando seu filho em um carrinho percorre as estradas cobertas de neve durante o Japão do shogunato Tokugawa. Embora estejam cansados e com fome, em nenhum momento os dois deixam de mostrar em seus semblantes uma expressão ao mesmo tempo serena e decidida. Na cintura o homem carrega a inseparável "Dotanuki", espada que maneja com assustadora habilidade e o principal instrumento de sua profissão: assassino. Sua fama percorreu até as provínciais mais distantes, enchendo de pavor os senhores de terras, até se transformar na lenda do Lobo Solitário, o "assassino do carrinho de bebê".
Concebida por Kazuo Koike e Gozeki Kojima, a saga conta a história de Itto Ogami, ex-kogi kaishakunin (executor oficial do Shogun) que é injustamente acusado de uma suposta trama para derrubar seu soberano. Recusando a ordem de cometer o sepukku (suicídio ritual dos samurais) Ogami, junto com seu pequeno filho Daigoro, torna-se um assassino errante, um ronin (samurai sem mestre) buscando vingar a morte da esposa e restaurar a honra de sua família.
Koike o Kojima contam esta história ao longo de 28 volumes de forma magistral em todos os aspectos: a reconstituição da época, o código de honra dos samurais, a narrativa ágil, as histórias profundamente marcantes, a violência das lutas. Lobo Solitário é uma viagem no tempo, que nos remete ao Japão da época dos samurais.
Tanto que o mangá se tornou um clássico, gerando seis filmes, quatro peças de teatro, quatro discos e uma série de televisão (exibida no Brasil nos anos 80 pelo SBT). Também influenciou uma geração de desenhistas e escritores, entre eles Frank Miller, que reinventou a HQ norte-americana com "O Caveleiro das Trevas". "A trama de Kazuo Koike, aliada à narrativa visual impecável de Kojima, é uma das obras mais completas que conheço", elogia. "Babei como um idiota a primeira vez que peguei nas mãos um mangá do Lobo Solitário."
No Brasil, a publicação do mangá também se tornou uma saga em si. Começou em 1987 com a Cedibra (que traduziu a versão norte-americana da First Comics), passando pela Nova Sampa ao longo da década de 90. Nesse período, os fãs ardorosos tinham de se contentar com edições fragmentadas, sem periodicidade definida e qualquer sequência nas histórias. A questão só foi resolvida em 2004, quando a Panini relançou a série a partir da edição da Dark Horse. Eu particularmente vivenciei essa novela e tive de esperar quase 20 anos para conhecer o final da lenda do assassino do carrinho de bebê.
Uma viagem impressionante ao Japão dos samurais
Um homem com as roupas quase em farrapos carregando seu filho em um carrinho percorre as estradas cobertas de neve durante o Japão do shogunato Tokugawa. Embora estejam cansados e com fome, em nenhum momento os dois deixam de mostrar em seus semblantes uma expressão ao mesmo tempo serena e decidida. Na cintura o homem carrega a inseparável "Dotanuki", espada que maneja com assustadora habilidade e o principal instrumento de sua profissão: assassino. Sua fama percorreu até as provínciais mais distantes, enchendo de pavor os senhores de terras, até se transformar na lenda do Lobo Solitário, o "assassino do carrinho de bebê".
Concebida por Kazuo Koike e Gozeki Kojima, a saga conta a história de Itto Ogami, ex-kogi kaishakunin (executor oficial do Shogun) que é injustamente acusado de uma suposta trama para derrubar seu soberano. Recusando a ordem de cometer o sepukku (suicídio ritual dos samurais) Ogami, junto com seu pequeno filho Daigoro, torna-se um assassino errante, um ronin (samurai sem mestre) buscando vingar a morte da esposa e restaurar a honra de sua família.
Koike o Kojima contam esta história ao longo de 28 volumes de forma magistral em todos os aspectos: a reconstituição da época, o código de honra dos samurais, a narrativa ágil, as histórias profundamente marcantes, a violência das lutas. Lobo Solitário é uma viagem no tempo, que nos remete ao Japão da época dos samurais.
Tanto que o mangá se tornou um clássico, gerando seis filmes, quatro peças de teatro, quatro discos e uma série de televisão (exibida no Brasil nos anos 80 pelo SBT). Também influenciou uma geração de desenhistas e escritores, entre eles Frank Miller, que reinventou a HQ norte-americana com "O Caveleiro das Trevas". "A trama de Kazuo Koike, aliada à narrativa visual impecável de Kojima, é uma das obras mais completas que conheço", elogia. "Babei como um idiota a primeira vez que peguei nas mãos um mangá do Lobo Solitário."
No Brasil, a publicação do mangá também se tornou uma saga em si. Começou em 1987 com a Cedibra (que traduziu a versão norte-americana da First Comics), passando pela Nova Sampa ao longo da década de 90. Nesse período, os fãs ardorosos tinham de se contentar com edições fragmentadas, sem periodicidade definida e qualquer sequência nas histórias. A questão só foi resolvida em 2004, quando a Panini relançou a série a partir da edição da Dark Horse. Eu particularmente vivenciei essa novela e tive de esperar quase 20 anos para conhecer o final da lenda do assassino do carrinho de bebê.
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